Já passamos da metade de outubro. Semana que vem é comemorado o famoso Halloween, dia das bruxas. As grandes marcas se preparam no mundo todo para a “corrida” até a Black Friday, daqui a quase um mês. No Brasil, esta semana, muitos investidores estão otimistas, o que fez com que as ações subissem, incluindo as ações IBOV (Ibovespa).
A EGA selecionou as principais noticias da semana para mantê-los informados. Segue abaixo o nosso clipping semanal:
1) Vendas do e-commerce devem crescer 27% na Black Friday
As vendas do comércio eletrônico devem crescem 27% na Black Friday deste ano em comparação com o mesmo período de 2019. O resultado positivo ainda tem potencial para impulsionar em 38% a performance do e-commerce para o ano de 2020. Os dados são da Ebit Nielsen, empresa de medição e análise de dados.
As previsões superam o desempenho do comércio eletrônico no ano passado. De acordo com a Ebit Nielsen, o faturamento do e-commerce cresceu 16,3% em 2019, alcançando a marca de R$ 61,9 bilhões. Já a Black Friday havia registrado alta de 23,6% para R$ 3,2 bilhões.
“Os números para este ano são muito expressivos por refletir a adaptação do consumidor às compras online”, afirmou a líder da Ebit Nielsen, Júlia Ávila. “Nesta pandemia, o e-commerce se tornou um porto seguro ao substituir de forma eficiente e prática o ambiente físico”.
2) Construção de fragatas abre novas perspectivas para a indústria de navipeças
A assinatura do contrato para construção das fragatas Tamandaré abre novas perspectivas de fornecimento indústria nacional de equipamentos navais. O gerente do programa de fragatas classe Tamandaré (PFCT), capitão de mar e guerra Roberto Marcelo Moura dos Santos, disse que são oportunidades possíveis, mesmo com a baixa demanda da construção naval brasileira nos últimos anos. Ele ressaltou que essa indústria vem de um passado recente de atendimento a projetos da indústria offshore, cujos requisitos tecnológicos se aproximam dos militares devido ao emprego cada vez maior de componentes comerciais nos projetos das forças armadas.
O comandante Moura citou como desafio superar o momento de estagnação no fornecimento de empresas nacionais para a indústria local. Ele também elencou a necessidade de a indústria obter certificação e classificação capazes de fazer frente aos desafios de tecnologia do produto e do seu processo produtivo e de sua catalogação. Para o gerente do PFCT, ter êxito nessa missão também passa por melhorar o serviço pós-venda, penetrando nos canais de venda de estaleiros e na cadeia de suprimento do produto, assim como nos canais de venda internacionalizados.
3) Conceito de indústria 4.0 avança na crise
O impacto da covid-19 na economia tem acelerado a adoção do conceito de indústria 4.0 pela manufatura brasileira. Com a queda da demanda, o uso de tecnologia da informação para ganhar produtividade passou a ser vital para voltar a crescer. Embora a redução nos custos dos equipamentos eletrônicos favoreça a mudança, ainda há muito a avançar. Antes da pandemia, menos de 10% do setor produtivo nacional havia chegado a esse estágio de maturidade, segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
4) Concorrência entre os bancos digitais fica mais acirrada
O avanço dos bancos digitais se acelerou na pandemia. Levantamento recente feito pela S&P Global Market Intelligence, a partir de dados públicos, mostra que os principais neobanks’ viram o número de clientes subir entre 40% e 50% no primeiro semestre. Seis bancos digitais ouvidos pelo Valor , juntos, somam cerca de 52 milhões de clientes, sendo 30 milhões do Nubank, que adicionou 10 milhões à base somente este ano.
Entre alguns dos principais bancos digitais, é consenso de que ter uma conta gratuita para transações financeiras básicas deixou de ser diferencial. A concorrência está mais acirrada, e o movimento tem sido de adicionar novos produtos e serviços financeiros para rentabilizar a base de usuários. Há, ainda, instituições que apostam no conceito de marketplace.
O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar nesta sexta-feira se os estados podem cobrar impostos sobre heranças e doações nos casos em que o doador vive em outro país , mas o beneficiário reside no Brasil. A causa é bilionária.
Somente em São Paulo, que concentra a maior parte dos casos em disputa na Justiça, o governador João Doria estima que uma decisão favorável representará um reforço de R$ 5,4 bilhões ao caixa do estado. Em todo o país, há mais de 300 processos sobre o tema parados à espera de uma definição do STF.
6) Exportação de suco de laranja do Brasil cai 26% no 1º tri de 2020/21, diz CitrusBR
As exportações brasileiras de suco de laranja recuaram 26% no primeiro trimestre da safra 2020/21, iniciada em julho, para 223.682 toneladas, pressionadas pelo ciclo de baixa nas lavouras da fruta aliado ao elevado nível de estoques da bebida no exterior, informou a associação do setor CitrusBR nesta quinta-feira.
Em anos de safras menores, os embarques do suco (FCOJ Equivalente a 66º Brix) sazonalmente são mais baixos quando comparados aos de temporadas “cheias”, disse o diretor executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto.
7) Facebook e Instagram ganham ‘Suprema Corte’ para remoção de conteúdo
Os pedidos de remoção de conteúdos, contas e páginas no Facebook e no Instagram muitas vezes terminam em frustração. Pelo volume de reclamações, e a subjetividade da análise, materiais que violam as regras de comunidade continuam disponíveis nas plataformas. A partir desta quinta-feira, usuários poderão apelar dessas decisões ao Comitê de Supervisão.
O conteúdo que pode levar a consequências urgentes no mundo real será analisado o mais rápido possível — afirmou Jamal Greene, copresidente do comitê. — O Comitê oferece uma checagem crítica independente sobre a abordagem do Facebook na moderação de conteúdo nas questões mais importantes, mas não reduz a responsabilidade do Facebook de agir primeiro e agir rápido.
Um caso de moderação de conteúdo no Facebook ganhou destaque na imprensa na semana passada, após revelação pela revista New Yorker que um vídeo publicado pelo presidente Jair Bolsonaro gerou o pedido de demissão de um engenheiro do alto escalão da companhia.
8) Governo quer dinheiro dos fundos para pagar auxílio
Cerca de R$ 177 bilhões em recursos que estão depositados em 29 fundos federais poderão ser usados para financiar ações de combate à pandemia. Isso diminuiria a necessidade de o governo tomar dinheiro emprestado no mercado, por meio da emissão de títulos públicos e, portanto, do aumento da dívida pública, que no fim de agosto chegou ao equivalente a 88,8% do PIB.
O uso dos fundos depende da aprovação, pelo Congresso, do Projeto de Lei Complementar 137, de autoria do deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE). O secretário do Tesouro, Bruno Funchal, disse ao Valor que a aprovação da proposta seria uma “alternativa importante” para reforçar o colchão de liquidez da União e ajudar o Tesouro a lidar com montante elevado de vencimentos da dívida pública em 2021.
O projeto destina o dinheiro dos fundos, cujo saldo em 31 de dezembro era de R$ 177 bilhões, para financiar ações contra a pandemia durante o período de calamidade. Os recursos seriam usados para pagar o auxílio emergencial, apoiar Estados e municípios e bancar ações de saúde e de incentivo ao emprego e renda.
9) Há um descompasso entre produção e oferta no mercado, explica especialista
A escassez de insumos e o aumento de preços é resultado do descompasso entre oferta e demanda no pós-isolamento social somado à desvalorização cambial e à alta das commodities no mercado externo, avalia a economista Renata de Mello Franco, da FGV/Ibre. Para ela, o repasse de custos ao consumidor não será integral pois a economia brasileira, embora em recuperação, “ainda está muito deprimida”.
10) No Brasil, companhias menores vivem momento de expansão
Enquanto o mercado global de óleo e gás vê o início de um movimento de consolidação, por meio de aquisições de petroleiras menores em dificuldades financeiras por empresas maiores, no Brasil o momento é diferente. Pequenos e médios produtores têm ampliado a presença no setor mesmo durante a pandemia de covid-19. Alavancado pelos campos maduros à venda pela Petrobras, o setor convive com a entrada de novos agentes, a maioria suportada por fundos de private equity, como 3R Petroleum, Karavan e Trident Energy.
“No Brasil ainda acho que esse movimento [de consolidação] retarda um pouco. Tem muita empresa chegando, empresas com expertise em trabalhar com custos mais enxutos”, opina o sócio da área da KPMG, Anderson Dutra.
11) Sem insumo, indústria já atrasa entregas e recusa novas encomendas
BRASÍLIA e SÃO PAULO – Os efeitos da falta de bens intermediários para alimentar a produção da indústria já chegam à ponta final do consumo. De acordo com a sondagem realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) , 44% das fábricas consultadas relataram problemas para atender seus clientes, atrasando entregas ou até mesmo recusando novas encomendas. Em 8% dos casos, uma parte grande da demanda já não tem condições de ser atendida.
Entre as razões dadas pelos industriais, estão a falta de estoques (47%); uma demanda superior à capacidade de produção (41%); impossibilidade de produzir mais (38%) e problemas de logística (13%). Apenas 4% indicaram a inadimplência dos clientes como uma razão para recusar pedidos.
12) E-Navigation: portos serão controlados como aeroportos e navios como aeronaves
A Marinha do Brasil (MB) vem implementando no país o sistema e-Navigation, conceito disseminado pela Organização Marítima Internacional (IMO) para tornar a navegação mais segura, eficiente e sustentável. A principal inspiração para o sistema são as tecnologias de controle das torres dos aeroportos internacionais, sobretudo no que se refere à segurança e trocas de informações com os aviões. A proposta é que essa relação também seja estabelecida entre portos e navios.
O Almirante de Esquadras Marcelo Francisco Campos afirmou, durante “Webinar: Cluster Tecnológico Naval do Rio de Janeiro apresenta seus projetos”, realizado nesta quinta-feira (22), que o e-Navigation não é um equipamento, mas sim um conceito de ‘navegação aprimorada’. Segundo ele, a ideia é que a navegação tenha o controle idêntico a de uma aeronave com o objetivo de otimizar o emprego das embarcações. Ele destacou que o sistema vai propiciar o acompanhamento mais preciso dos navios, buscando evitar que aconteça acidentes como o ocorrido em 2019, que resultou no derramamento de cinco mil toneladas de óleo na costa brasileira.
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