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09 de março de 2022 - Clipping

Clipping EGA – 09/03

Clipping EGA – 09/03

Começamos mais um Clipping EGA destacando o quanto é importante se prevenir diante da presente pandemia do COVID. Na semana passada, a média de mortes e de casos no Brasil batia todos os recordes desde o início da Pandemia em Março de 2020. Ontem, quase 1000 pessoas perderam suas vidas por conta do Coronavírus. É necessário evitar aglomerações e esperar que com o tempo, mais e mais pessoas sejam vacinadas.

Falando um pouco de logística portuária e comércio exterior, proprietários de carga benéficos (BCOs) gastaram dezenas de milhões de dólares em penalidades de detenção, demurrage e armazenamento, já que o fluxo de contêineres na cadeia de suprimentos dos EUA diminuiu consideravelmente nos últimos meses nos principais portos e centros ferroviários dos EUA.

Os remetentes que repensaram suas estratégias de transporte estão sobrevivendo a tempos turbulentos graças, em parte, a novas opções que não estavam disponíveis há seis anos, durante o último grande colapso da cadeia de suprimentos. Escolher o provedor de transporte certo nunca foi tão importante, de acordo com as principais operadoras, por causa das opções provisórias que podem fornecer, como estacionamentos próximos ao terminal e frotas de chassis privadas para permitir que os BCOs contornem as causas mais comuns de taxas acessórias.

Embora essas operadoras cobrem mais por seus serviços, elas também fornecem meios para mitigar a questão onerosa e contenciosa de taxas de detenção e sobreestadia que simplesmente não estão disponíveis quando se trabalha com um caminhoneiro contratado por uma transportadora marítima.

No Brasil, empresas de setores importantes da economia brasileira estão se mobilizando para promover a inclusão de mulheres em várias funções, incluindo de liderança. Setores como de navegação e óleo e gás, por exemplo, ocupados em sua grande maioria por homens, correm atrás de acompanhar as transformações exigidas pela sociedade e elaboram ações para a ampliação da equidade de gênero e de uma maior diversidade no ambiente interno.

Vamos, então, ao Clipping EGA desta semana:

1) Taxas de detenção e demurrage aumentam conforme os reguladores circulam

O congestionamento de meses de duração e o lento retorno de contêineres vazios nos portos de Los Angeles, Long Beach e Nova York e Nova Jersey estão fluindo para o interior para centros ferroviários importantes, como Chicago e Dallas. Taxas de armazenamento ferroviário em tais centros, uma forma de demurrage, estão se tornando cada vez mais comuns, especialmente desde 1º de janeiro, com escassez de chassis e condições historicamente de frio e neve no Nordeste, no Meio-Oeste e no extremo sul do Texas, onde milhões eram sem energia em fevereiro.

Conflitos entre transportadoras marítimas, operadoras de terminais, fornecedores de carretas e transportadores fervilharam à medida que os reguladores federais tentam orientar a indústria em direção a soluções comerciais e examinar mais de perto como a detenção e a demurrage são avaliadas.

O aumento das importações da Ásia, que começou no verão passado e persistiu durante o Ano Novo Chinês e além, exacerbou as frustrações de longa data entre os proprietários de carga e seus consignatários de que eles estão tendo que pagar taxas por não pegar a carga e devolver o equipamento em tempo hábil, apesar congestionamento impedindo-os de fazê-lo. Em resposta a essas reclamações, a Comissão Marítima Federal dos Estados Unidos (FMC) em 17 de fevereiro ordenou que as linhas de contêineres e os operadores de terminais marítimos nos portos de Los Angeles, Long Beach e Nova York e Nova Jersey explicassem como estão avaliando a detenção e sobreestadia.

2) Empresas da indústria marítima investem em programas de equidade de gênero

Embora ainda seja pequeno o número de mulheres em setores de logística, navegação e offshore, empresas observam crescimento fruto de ações de inclusão.

A Petrobras lançou, em dezembro de 2020, o chamado Plano de Equidade de Gênero, em consonância com o Plano Estratégico 2021-2025 da companhia. Entre as principais ações da iniciativa estão o Programa de Mentoria para Lideranças Femininas, realizando o monitoramento de dados e a criação de grupos de afinidades, bem como a capacitação e sensibilização a serem consolidadas este ano.

Segundo a empresa, atualmente, do total de lideres em todas as posições hierárquicas, as mulheres representam 15%, enquanto o total de mulheres entre os empregados é de 17%. Nos dois últimos anos, o número de gerentes executivas aumentou de cinco para 14. O crescimento também se verifica no percentual maior entre mulheres que estão avançando na carreira dentro da companhia.

3) PL da cabotagem vai tramitar com outras propostas sobre tema no Senado

O projeto de lei 4.199/2020 vai tramitar no Senado, em conjunto com outras propostas também relacionadas à cabotagem e ao setor de navegação. A presidência da casa acatou, nesta sexta-feira (5), o requerimento da senadora Kátia Abreu (PP/TO) apresentado no final do ano passado solicitando a apreciação conjunta do PL da cabotagem, aprovado pela Câmara em dezembro, com quatro projetos de autoria da parlamentar: três projetos de lei do Senado (PLS 421, 422 e 423, de 2014), e o PL 3129/2020, por tratarem de tema correlato. As propostas da senadora abordam, entre outros pontos, de temas relacionados ao afretamento de embarcações para cabotagem e ao Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) e ao Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM).

4) Consumo de pescados cresce, mas demanda por embarcações ainda é baixa no Brasil

O consumo de pescados no Brasil cresce, mas a atividade ainda é considerada muito artesanal. Em comparação com outros mercados e considerando sua extensa costa, a pesca no país ainda não tem representatividade no comércio internacional. A demanda por embarcações pesqueiras de porte relevante está longe de ser atrativa para os principais estaleiros do país. A avaliação de especialistas é que existem poucos barcos de pesca oceânicos no Brasil e que, praticamente, não há barcos-fábricas modernos e de grande autonomia como os de origem chinesa e espanhola. A presença de pesqueiros de outros países, inclusive, são desafios para a segurança da navegação na costa brasileira.

O perfil de embarcações pesqueiras varia de acordo com o tipo de pescaria, bem como as condições locais onde aquelas embarcações estarão exercendo sua atividade. Se o local de pesca for próximo e em águas calmas, como por exemplo em baías e estuários, as embarcações podem ser de pequeno porte, de madeira, fibra, alumínio, podendo contar com motor ou apenas se deslocarem com remo. Se a pesca for atrás de um recurso mais distante, ou as características ambientais exigirem, as embarcações tendem a ser mais robustas, geralmente construídas em madeira, com um grande espaço de porão para acondicionamento do pescado ao longo dos vários dias de pescaria, e podem contar com equipamentos mais potentes.

5) Mesmo com RN-18, Antaq garante discutir caso a caso

Tema ainda bastante controverso no setor marítimo, a Resolução Normativa (RN-18/2017) da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), vem passando por uma Avaliação de Impacto Regulatório (AIR) desde 2019. A norma trata dos direitos e deveres dos usuários do transporte marítimo e se refere, especificamente, ao demurrage, cobrança de sobre-estadia do contêiner nos portos, feita pelo armador ao importador. Como órgão regulador, a Antaq busca com a RN-18 harmonizar os interesses das partes envolvidas, estabelecendo regras que visam o cumprimento da norma e das obrigações contratuais. A agência recebeu até final de 2020 as contribuições ao AIR e atualmente está em fase de análise.

No entanto, a norma no Brasil ainda enfrenta conflitos de natureza jurídica que implicam na judicialização de processos que envolvem o pagamento da sobre-estadia. Quando o usuário não realiza a devolução do contêiner no prazo estipulado pelos transportadores, no chamado free time, passa a ser cobrado um valor por período excedido.

6) Alfa Laval começa a testar combustíveis para um transporte mais sustentável

A Alfa Laval em breve começará a testar dois novos tipos de combustíveis marítimos, os biocombustíveis e o metanol. Os experimentos serão feitos em seu centro de teste e treinamento na Dinamarca. Tornar esses combustíveis sem carbono comercialmente viáveis pode oferecer um grande impacto sobre a indústria naval em seu esforço de transição para o transporte marítimo de carbono zero.

A Organização Marítima Internacional (IMO) tem como meta uma redução de 50% das emissões de gases de efeito estufa relacionadas aos navios até 2050. Para atingir a meta de longo prazo de descarbonização, a indústria deve mudar para novos tipos e tecnologias de combustível.

7) Comércio eletrônico tem salto em 2020 e dobra participação no varejo brasileiro

O comércio eletrônico registrou um salto recorde em 2020, refletindo o aumento na demanda por conta da pandemia de coronavírus e também o maior número de empresas que decidiram entrar no setor, segundo levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com a Neotrust.

De acordo com o estudo, o crescimento nas vendas foi de 68% na comparação com 2019, elevando a participação do e-commerce no faturamento total do varejo, que passou de 5% no final de 2019 para um patamar acima de 10% em alguns meses do ano passado.

A associação estima que 20,2 milhões de consumidores realizaram pela primeira vez uma compra pela internet em 2020 e que 150 mil lojas passaram a vender também por meio das plataformas digitais. Foram mais de 301 milhões de compras pela internet, com um valor médio de R$ 419, segundo o balanço.

8) Portos buscam soluções inovadoras para melhorar gestão, eficiência e operação

Ao longo de dois anos, e em conjunto com o Porto Digital, ecossistema local de tecnologia, o Porto de Suape vem buscando soluções tecnológicas para o setor portuário. E com o objetivo de compartilhar e exportar ideias para os demais portos brasileiros surgiu o Projeta Labs, em parceria com a Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNTPA) e a Associação Brasileira de Entidades Portuárias e Hidroviárias (ABEPH).

O Projeto irá reunir portos públicos e delegados para debater conceitos de inovação e metodologias adquiridos em Suape. A ideia é expandir soluções de eficiência e efetividade nas decisões dos gestores portuários. O primeiro encontro com os portos e autoridades ocorreu na última sexta-feira de Fevereiro (26). Ao todo serão realizados dez encontros até julho deste ano.

Para o diretor de Planejamento e Gestão do Porto de Suape, Francisco Martins, as principais tendências que podem ser trabalhadas nos portos brasileiros, no âmbito da inovação acontecem na pauta da transformação digital. Segundo ele, muitas operações portuárias ainda estão sendo transferidas do papel à planilha, em processos que não organizam dados para decisões estratégicas. Assim, ele afirmou que os chamados Smart Ports, ou portos inteligentes, que são uma tendência chave, precisam olhar para o universo de suas informações e pensar sobre quais conjuntos de dados estratégicos podem oferecer melhores resultados à gestão e operação com a digitalização.

9) 57% dos empresários brasileiros acreditam que investir em inovação é uma boa saída para acelerar a recuperação econômica diante da pandemia da Covid-19, diz pesquisa

O WTC São Paulo Business Club e o Kaizen Institute Brasil realizaram uma pesquisa sobre a recuperação econômica diante da pandemia da Covid-19, através de um Barômetro Empresarial. O Clube de Negócios foi o responsável por colher os dados e enviar questionários para seus clientes e associados de todo o país, enquanto o Kaizen Institute Brasil organizou os resultados e fez uma análise de dados. O estudo foi desenvolvido para melhorar a visibilidade da situação e das decisões tomadas pelos empresários e executivos. Ao analisar todas as informações contidas no Barômetro, será mais fácil avaliar a velocidade prevista da recuperação econômica e entender como as organizações devem se preparar para minimizar o impacto e a duração desta crise.

Nove meses após o início da pandemia no Brasil, o modelo de fases mostra que deveríamos estar na fase IV, em seu fechamento da Reconstrução da Economia, e em que a doença deveria estar controlada com um nº de novos casos inferior a 200/dia. Infelizmente, a Fase II se alongou mais que o previsto, por falta de direcionamento adequado para conscientizar a população. De acordo com a previsão de término da fase II apontada pela pesquisa, no final de junho, o que realmente ocorreu foi a queda dos casos somente em agosto (início da Fase III). A partir de julho, quase todos os estados iniciaram um plano estruturado e construíram um plano de fases para uma saída da pandemia.

10) Fabricantes de implementos crescem 30% no 1º bimestre, aponta associação

Os fabricantes de implementos rodoviários mantiveram o ritmo de crescimento no começo de 2021 e ainda não sentiram, pelo menos até o fim de fevereiro, qualquer efeito da piora da pandemia da covid-19 no Brasil. No acumulado do primeiro bimestre, o setor atingiu alta de 29,84% no volume de emplacamentos na comparação anual, somando 22.358 unidades, segundo números divulgados nesta segunda-feira pela Anfir, entidade que reúne cerca de 150 fabricantes de vários portes e instalados em diversos estados do país. Os emplacamentos em fevereiro ficaram praticamente estáveis sobre janeiro, 11.088 unidades no mês passado contra 11.270 no anterior.

11) China registra aumento recorde nas exportações no início de 2021

As exportações da China cresceram 60,6% no primeiro bimestre deste ano na comparação com janeiro e fevereiro de 2020, de acordo com dados anunciados neste domingo (7).Esta é a maior taxa de progressão desde fevereiro de 1995 e é muito superior às previsões dos economistas, que previam um crescimento de 40%.

O resultado é um sinal da recuperação da segunda economia mundial paralisada no ano passado pela pandemia de Covid-19. No ano passado, em meio à pandemia, o país não revelou os dados de exportação de janeiro, fazendo a divulgação conjunta do bimestre. A publicação mensal foi retomada posteriormente.

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